segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Nas palavras de Valdemar de Oliveira

O frevo – palavra exótica – 
tudo que é bom diz, exprime. 
É inigualável, sublime,
Termo raro, bom que dói...
Vale por um dicionário,
Traduz delírio, festança,
Tudo salta, tudo dança,
Tudo come, tudo rói...

– Valdemar de Oliveira

domingo, 30 de agosto de 2015

Sobre nosso projeto

O FREVO NA RURAL é a união de dois projetos da Universidade Federal Rural de Pernambuco que tiveram início no primeiro semestre de 2015.

O projeto 'O FREVO NA ESCOLA: UM PASSO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO' tem como iniciativa articular ações de ensino e pesquisa a uma atividade extensionista. Considerando as atividades do Núcleo de Formação em Educação e Relações de Gênero (NUFERGE-UFRPE) e as atividades de ensino voltadas para a Educação Física, escolhemos o Frevo como um interlocutor entre Educação, Cultura e Relações de Gênero. Através da elaboração de oficinas temáticas entre os(as) estudantes do curso de Licenciatura em Educação Física, o projeto levará para as escolas públicas vizinhas à UFRPE a vivência e problematização das manifestações do frevo, tendo como principal inspiração as relações de gênero que perpassam pelas rupturas e continuidades de sua história.

E o projeto 'O LUGAR DA DANÇA NA EDUCAÇÃO DE MENINAS E MENINOS: PROBLEMATIZANDO A CULTURA POPULAR' tem como iniciativa articular ações de ensino e pesquisa a uma atividade extensionista. A problematização do lugar da dança na educação de meninas e meninos será feita a partir de professoras e professores em formação, desdobrando-se na formação de grupos de danças populares nas escolas públicas vizinhas à UFRPE. Os grupos terão o objetivo de elaborar e vivenciar danças da cultura popular pernambucana problematizando-as junto ao papel ocupado entre homens e mulheres nas manifestações populares, na perspectiva de continuidade ao término do projeto, ou seja, a ideia é que o projeto dê uma estrutura e suporte inicial para que os grupos de dança surjam e se mantenham dentro das escolas, enriquecendo o cotidiano desta com práticas e reflexões sobre a cultura popular.


Membros da Equipe de Execução:
Maria Helena Lira / Docente
Andreza Kamylla e Rayssa Vasconcelos / Bolsistas

PINTURA: Fábio Luna

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Oficina X

Chegamos à nossa 10ª oficina com todo frever que esta dança nos presenteou!



Vejam mais fotos em nossa Fan Page O FREVO NA RURAL

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Poema Frevo

Frevo, grande amigo Frevo, nem ao menos te conheço
ou talvéz te desconheço de outra vida que tive
já está na minha essência, chora melodias, és fervura, descência
deixa-me feliz
Cada vez que mexes comigo
faz meu corpo criar sentido
em cada gesto, cada passo
no compasso me diz:
entre becos e ruas eu nasci,
através da capoeira, mãe capoeira, aprendi
trouxe comigo sua história
estou aqui
me pega, me dança
faz de mim tua cultura, herdada das ruas daqui
Trabalhadores desta terra criaram meus passos
dos seus instrumentos de trabalho
fez nascer esse laço
de emoção, motivação, que a dança permite
Adorado Frevo, jamais morrerá
harmonia em sua totalidade existe
é nosso lar
aqui, agora!

- Sara Holanda
PINTURA: Conceição da Silva

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

#‎TragaSuaSombrinha‬

A sombrinha é um acessório essencial para um belo frevo. 
Não esqueça a sua dentro da gaveta. ‪#‎TragaSuaSombrinha‬ para dançar nas oficinas das sextas do Projeto Frevo na Rural!

domingo, 23 de agosto de 2015

Sobre nosso projeto

O FREVO NA RURAL é a união de dois projetos da Universidade Federal Rural de Pernambuco que tiveram início no primeiro semestre de 2015.

O projeto 'O FREVO NA ESCOLA: UM PASSO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO' tem como iniciativa articular ações de ensino e pesquisa a uma atividade extensionista. Considerando as atividades do Núcleo de Formação em Educação e Relações de Gênero (NUFERGE-UFRPE) e as atividades de ensino voltadas para a Educação Física, escolhemos o Frevo como um interlocutor entre Educação, Cultura e Relações de Gênero. Através da elaboração de oficinas temáticas entre os(as) estudantes do curso de Licenciatura em Educação Física, o projeto levará para as escolas públicas vizinhas à UFRPE a vivência e problematização das manifestações do frevo, tendo como principal inspiração as relações de gênero que perpassam pelas rupturas e continuidades de sua história.

E o projeto 'O LUGAR DA DANÇA NA EDUCAÇÃO DE MENINAS E MENINOS: PROBLEMATIZANDO A CULTURA POPULAR' tem como iniciativa articular ações de ensino e pesquisa a uma atividade extensionista. A problematização do lugar da dança na educação de meninas e meninos será feita a partir de professoras e professores em formação, desdobrando-se na formação de grupos de danças populares nas escolas públicas vizinhas à UFRPE. Os grupos terão o objetivo de elaborar e vivenciar danças da cultura popular pernambucana problematizando-as junto ao papel ocupado entre homens e mulheres nas manifestações populares, na perspectiva de continuidade ao término do projeto, ou seja, a ideia é que o projeto dê uma estrutura e suporte inicial para que os grupos de dança surjam e se mantenham dentro das escolas, enriquecendo o cotidiano desta com práticas e reflexões sobre a cultura popular.


Membros da Equipe de Execução:
Maria Helena Lira / Docente
Andreza Kamylla e Rayssa Vasconcelos / Bolsistas

XILOGRAVURA: Severino Borges

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Início das oficinas ADIADO!!!

Início das oficinas ADIADO!!!

As aulas do segundo semestre de 2015 que iriam começar no próximo dia 10/08 foram adiadas para o dia 17/08, por isso resolvemos adiar o início das nossas oficinas também, visando atender a demanda d@s participantes do projeto O FREVO NA RURAL .

Dia 21/08 (sexta-feira), às 14h, voltaremos com nossas atividades na sala de práticas II do DEFIS - UFRPE.
Não percam!

domingo, 9 de agosto de 2015

SABE LÁ O QUE É ISSO















SABE LÁ O QUE É ISSO
(João Santiago/ Frevo de Bloco)

Eu quero entrar na folia meu bem
Você sabe lá o que é isso
Batutas de São José
Isto é
Parece que tem feitiço

Batutas têm atrações que
Ninguém pode resistir
Um frevo desses que faz
Demais a gente se distinguir

Deixa o frevo rolar
Eu só quero saber
Se você vai ficar
Ai meu bem sem você não há carnaval
Vamos cair no passo e a vida gozar

ILUSTRAÇÃO: Lu Patremostro
Visitem nossa página no facebook 

sábado, 8 de agosto de 2015

Segundo Roberto Benjamin...

O FREVO E O PASSO
(Roberto Benjamin)


A palavra frevo é hoje usada para denominar um tipo de ritmo variante da marcha. A dança individual que se pratica ao ritmo do frevo é denominado passo.
A origem da palavra frevo é, porém, relativa à dança e não à música. A expressão frevo vem de frever, ferver, fervura aplicadas à movimentação do povo que acompanhava as bandas musicais dançando; quando se executavam certos tipos de marchas carnavalescas onde prevalecia o som dos matais – Trombones, saxofones, clarinetas, requintas...
A maioria dos folcloristas considera que o frevo (música) não é folclórico. Cada música tem autor conhecido e necessita de notação musical, com arranjos orquestrais que requerem domínio da escrita musical e da divisão das partituras para cada instrumento e dos músicos a leitura, que depende de aprendizado específico etc.
O passo, dança individual e espontânea originária da prática da capoeira ao som das bandas musicais é de natureza folclórica.

Visitem também o nossa página no Facebook

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

VOLTEI RECIFE

VOLTEI RECIFE
(Luiz Bandeira/ Frevo Canção)

Voltei Recife
foi a saudade
que me trouxe pelo braço
quero ver novamente Vassouras
na rua passando
tomar umas e outras ..
e cair no passo.
Cadê Toureiros?
Cadê Bola de Ouro?
As Paz, os Lenhadores
e os novos Batutas de São José?
Quero sentir
a embriaguez do frevo
que entra na cabeça
depois toma o corpo
e acaba no pé.



ILUSTRAÇÃO: Lula Cardoso Ayres
Estamos voltando!!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Segundo Luís Câmara...

FREVO
(Luís da Câmara Cascudo)



Dança de rua e de salão, é a grande alucinação do carnaval pernambucano. Trata-se de uma marcha de ritmo sincopado, obsedante, violento e frenético, que é a sua característica principal. E a multidão ondulando, nos meneios da dança, fica a ferver. E foi dessa ideia de fervura (o povo pronuncia frevura, frever, etc.), que se criou o nome de frevo. A primeira coisa que caracteriza o frevo é ser, não uma dança coletiva, de um grupo, um cordão, um cortejo, mas da multidão mesma, a que aderem todos que o ouvem, como se por todos passasse uma corrente eletrizante. Igualmente é dançado em salão, como marcha, sem embargo de que, por vezes, os pares se desfaçam em roda, a cujo centro fica um dançarino, obrigado a fazer uma letra (um posso ou uma gatimônia qualquer) depois do que é substituído por outro e assim sucessivamente. O frevo é uma marcha, com divisão em binário e andamento semelhante ao da marchinha carioca, mais pesada e barulhenta e com uma execução vigorosa e estridente de fanfarra. Nele o rimo é tudo, afinal a sua própria essência, ao passo que na marchinha a predominância é melódica. Divide-se em duas partes e os seus motivos se apresentam sempre em diálogos de trombones e pistões com clarinetes e saxofones. Mário Melo diz que o frevo nasceu da polca-marcha e foi o Capitão José Lourenço da Silva (Zuzinha), ensaiador das bandas da Brigada Militar de Pernambuco, quem estabeleceu a linha divisória entre o frevo e a polca-marcha, que começa na introdução sincopada em quiálteras.

Acessem também nossa página no Facebook

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

domingo, 2 de agosto de 2015

CALA A BOCA MENINO


CALA A BOCA MENINO
(Capiba/ Frevo Canção)

Sempre ouvi dizer que numa mulher
Não se bate nem com uma flor
Loira ou morena, não importa a cor
Não se bate nem com uma flor.

Já se acabou o tempo
Que a mulher só dizia então:
- Chô galinha, cala a boca menino
- Ai, ai, não me dê mais não

Voltamos com nossas atividades no dia 14/08!
Fiquem de olho em O FREVO NA RURAL